ISLAMABAD, Paquistão – No dia 16 de junho, foram absolvidos 70 muçulmanos suspeitos de matar cristãos em um dos piores ataques já realizados. Os cristãos permanecem aterrorizados com a decisão da justiça.

O Paquistão é o 11º na classificação de países perseguidores do cristianismo, então como um cristão testemunharia em tribunal islâmico? Há alegações de forças políticas neste juízo. A constituição deste país estabelece o islamismo como religião do Estado, contudo, também declara que as minorias religiosas devem ter condições para professar e praticar sua religião em segurança. Mas na prática a realidade é diferente, pois o governo limita a liberdade religiosa.

Em um outro incidente um grupo de cristãos foram vítimas de ataques por uma multidão enfurecida de aproximadamente 800 pessoas, onde tiveram suas casas queimadas. Os cristãos foram acusados pelos muçulmanos de terem queimado páginas do Alcorão, livro sagrado pelos muçulmanos. Os cristãos negaram estas acusações.

Por conseqüência destas constantes ameaças muitas famílias cristãs saíram de suas casas procurando refúgio no Siri Lanka, enquanto que outros permaneceram em Gojra, esperam providências do governo de reconstruírem suas casas.

A situação é realmente crítica neste país, e vem piorando desde o início deste ano com a morte do Ministro dos Negócios Shahbaz Bhatti, era o único cristão no gabinete federal, que foi morto a tiros por suspeitos combatentes Taliban em Islamabad depois que ele se opôs à lei da blasfêmia ao islã.

Oremos pelos cristãos paquistaneses para que não percam a fé e tenham suas propriedades restituídas.