SEGUIDORES SECRETOS

     
Nos dias de seu ministério, Jesus alertava a multidão que se reunia ao redor dele de que segui-lo tinha um preço, e aqueles que desejassem fazê-lo deveriam calcular o custo: “Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completa-la? [...] Da mesma forma, qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo” (Lucas 14.28,33)
Houve aqueles que se renderam imediatamente às palavras do Mestre e passaram a segui-lo no mesmo instante, como Levi (lc 5.27-28). Outros calcularam que o preço a pagar era alto demais e o deixaram , como o jovem rico (Mt. 19.21-22). Havia ainda um terceiro grupo, formado por pessoas convencidas de quem era Jesus, mas cautelosas quanto a segui-lo abertamente, como Nicodemos (Jo. 3.1-2) e José de Arimateia (Jo 19.38).
O mundo muçulmano te sua cota de “seguidores secretos”: indivíduos que já entenderam e aceitaram a salvação em Cristo, mas que ainda não estão prontos – emocional, financeira e espiritualmente – para assumir isso publicamente. Desta forma, continuam indo à mesquita, fazendo suas preces diárias, jejuando no ramadã, mas agora dedicam seus atos a Jesus. Eles se preparam para confessar sua fé em Cristo. Sabem que o preço a pagar é muito alto, então avaliam bem antes de dar o passo que mudará sua vida definitivamente.
O preço que pagam conscientemente por abraçar a fé cristã nos faz questionar o valor da nossa fé. Kubã, um pastor do Quirguistão, comentou com um cristão que o convidou para visitar o Brasil: “ essa viagem é um sonho, mas tenho medo. Tenho receio da fé ocidental, que faz a gente não depender totalmente de Deus. Fico assustado com esse tipo de fé.”

Qual o preço de carregar a cruz no Brasil? Ser um com eles no sofrimento não significa apenas estar ao seu lado quando sofrem, mas receber, a exemplo deles, nossa parcela de perseguição reservada àqueles que desejam viver piedosamente em Cristo (2 Tm. 3.12)

Fonte: conhecendoaigreja.blogspot.com
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ZÉ NINGUÉM

Cultura, religião e leis civis se mesclam de forma única no mundo muçulmano. A prática da religião não está restrita aos fins de semana, ela faz parte da rotina diária tanto de muçulmanos como de cristãos.

Entretanto, em  menor número e menos influentes, os cristãos que queiram se tornar muçulmanos não encontram empecilhos – na verdade, são até incentivados a fazer isso em alguns casos. Da Nigéria, por exemplo, vêm vários relatos de homens que tinham emprego e esposa à sua espera, bastando apenas que abraçassem a fé islâmica.

O contrário não é verdade. O que um muçulmano encontra à sua espera quando reconhece Jesus como a única forma de salvação?

Sua primeira recompensa é ser reconhecido como “nada”, “ninguém”.

Um muçulmano que se converte não se torna “cristão” no sentido religioso da palavra (e não no sentido original, que significa “miniatura de Cristo”), porque cristão, nesse contexto cultural, é aquele nascido de pais cristãos, batizado com um nome cristão, habitante de uma vila ou bairro cristão. Um convertido ao cristianismo pode mudar de nome ou endereço, mas não vai passar de um “ex-muçulmano”.

Essa crise de identidade vai além da esfera religiosa. Ela gera perguntas muito práticas ao que se converte: devo mudar de nome, já que todos sabem que “Ahmed” é um nome muçulmano? Devo deixar de usar o véu? Devo enfrentar toda a burocracia judicial e solicitar a mudança da minha religião no documento de identidade, sabendo que isso restringirá meu acesso a serviços públicos, e que a educação religiosa que meus filhos receberão na escola dependerá da religião que consta do meu documento? Devo chamar a Deus de Alá (que é a palavra árabe para “Deus”) ou agora devo chamá-lo por outro nome?


A lista de perguntas é enorme. Tudo mostra que servir a Cristo não é simplesmente mudar de religião. Requer mudança de vida. Requer entrar pela porta tão estreita que não permite vislumbrar o que vem adiante.

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O PREÇO DA CRUZ

"Tome sua cruz e siga-me". As palavras de Jesus desafiam seus discípulos a a olhar a vida cristã pela ótica do sofrimento e da abnegação. Qual o preço de tomar a cruz e seguir a Cristo no mundo muçulmano?

Quem conhece Emad, pode dizer que esse egípcio, de 30 anos de idade, é um muçulmano bem respeitado pela família e por seus amigos, e possui um bom emprego como eletricista.

Mas tem uma coisa que eles não sabem sobre ele: há anos, Emad segue Cristo fielmente. Ele manteve sua conversão em segredo, temendo o que sua família pudesse fazer a ele.


Agora, os parentes de Emad querem que ele se case e inicie sua própria família. Ele tem um problema: com que mulher poderá casar? Será que haverá uma muçulmana em quem possa confiar e contar sobre sua fé cristã? Ele achará uma cristã disposta a aceitar uma cerimônia islâmica? Ou encontrará uma mulher que, como ele, tem costumes islâmicos, mas segue a Jesus secretamente? 

Fonte: Portas Abertas
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EXAMINAI AS ESCRITURAS...

Quereis saber quem é Jesus? Eis a resposta João 5:39, examine as escrituras e perceberás que toda a história da humanidade está de acordo com as Profecias Bíblicas. A Palavra de Deus anunciada pelos profetas do Antigo Testamento tem se cumprido cabalmente em nossos dias.  Eles profetizavam a respeito da graça de Deus que nos foi destinada, eles anunciaram Jesus Cristo, o Messias, os seus sofrimentos assim como as glórias que os seguiriam (I Pe. 1:10-11).  Jesus Cristo, o Salvador, era o mistério que esteve oculto aos profetas em tempos antigos, mas nos foi manifesto por meio das Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da Fé (Romanos 16:25-27).

A história da humanidade está divida em dispensações descritas na Bíblia, e hoje nos encontramos na dispensação do Fim dos Tempos, ou tempo da graça, onde o mundo viverá a expectativa do arrebatamento dos salvos.


“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia. Ele é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como um ladrão. Os céus passarão como grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há, serão descobertas. [...] Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça.”

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Dentro de países islâmicos, a Igreja é formada basicamente por dois grupos: os cristãos de origem cristã, cujos ancestrais praticam o cristianismo há gerações; e os ex-muçulmanos, que são de origem islâmica, mas que abandonaram o islã e agora seguem a Cristo.

Esses dois grupo sofrem perseguição por causa de Jesus, e elas vêm de diversas fontes. Conheça, a seguir, os principais agentes da perseguição no mundo muçulmano.
FAMÍLIA E COMUNIDADE

Os lações familiares e comunitários são muito fortes em algumas sociedades. É importante entender que a família é a principal detentora dos princípios e deveres da fé, crenças e práticas religiosas, e que é através de uma família bem estruturada e saudável que se pode construir uma comunidade e sociedade sadias. Portanto, abandonar a fé islâmica não significa apenas deixar de ler o Alcorão (livro sagrado do islã), de orar cinco vezes por dia ou parar de frequentar a mesquita. Significa também envergonhar a família diante da sociedade. Isso automaticamente destruirá relações familiares e comunitárias.


O indivíduo numa sociedade muçulmana é criado e disciplinado nos princípios religiosos e não deve agir segundo suas próprias convicções, mas segundo o conceito religioso existente na comunidade. É por isso que um muçulmano, quando se converte a Cristo, sofre tanta perseguição, a começar pela sua própria casa, e muitas vezes opta por praticar sua fé secretamente, pois, expor tal escolha à comunidade ou à família trará consequências dolorosas como a quebra de vínculos afetivos, a rejeição e isolamento social.

Fonte: Esse texto foi extraído e adaptado do livro A fé que persevera, de Ron Boyd Mac-Millan, publicado pela Portas Abertas Brasil.

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30 diasdeoracaoEm 1990, enquanto todo o mundo celebrava o fim do comunismo, simbolizado pela queda do muro de Berlim no ano anterior, o Irmão André alertava: “O desafio do islamismo é ainda maior do que o do comunismo. A questão não e mais ‘Deus existe?’, e sim ‘Quem é o seu Deus?’. O islamismo está zelosamente determinado a fazer que o mundo inteiro seja muçulmano. Seus líderes usam todos os meios disponíveis – como recompensar financeiramente as pessoas ou lhe dar bons empregos – para premiar quem se torna muçulmano. Eles têm discriminado os não muçulmanos e pregado sua mensagem vigorosamente. Mas deixe-me ser claro. A Portas Abertas não está combatendo o comunismo ou o islamismo. A Portas Abertas suporta a Igreja onde ela sofre opressão ou perseguição, seja pelas mãos de comunistas ou muçulmanos, não faz diferença. Ainda assim, é verdade que os cristãos em países muçulmanos têm um destino ainda mais duro do que seus irmãos em países comunistas”.

Vinte e três anos depois da fala do Irmão André, pouca coisa mudou. O islamismo vem ganhando força. Mais cristãos têm sofrido. E a Portas Abertas continua ao lado deles. Mas isso significa que os dez anos de oração não causaram mudança? De forma alguma.

Um missionário brasileiro radicado no Oriente Médio comentou recentemente sobre essa campanha: o resultado da campanha de dez anos de oração é evidente no mundo muçulmano. A Igreja secreta, formada em sua maioria por ex-muçulmanos convertidos, cresceu de forma estável e significativa. Tivemos conversões de figuras importantes dentro do islamismo. Uma geração de líderes locais se formou, estes, em muitos países, lideram a evangelização sem ajuda missionária. A igreja secreta cresceu e assumiu sua responsabilidade de cumprir a missão deixada a nós pelo nosso Senhor Jesus.”

Comecemos com 31 dias, até que essa oração se torne uma prática diária: “Senhor, abençoe sua Igreja no mundo muçulmano”.

Fonte: Portas Abertas
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