Em novembro de 2010, membros da equipe Portas Abertas Brasil tiveram a oportunidade de passar alguns momentos com um ex-muçulmano, a quem chamamos de Christian. A família dele realizava treinamentos de fundamentalistas islâmicos. Você certamente ouviu falar sobre ele em nossa campanha agosto. Aqui na revista podemos contar que ele é escritor e atua em uma organização que defende os direitos humanos.

Como foi sua conversão de muçulmano para cristão?

Por acaso, tive acesso a uma Bíblia e foi um choque para mim quando comecei a estudar sobre Jesus. Pensei que mais uma vez estava encontrando algo como o islamismo e o marxismo, mas não foi. Minha conversão foi em 1984. Para uma família muçulmana, uma pessoa deixar o islã é um desastre, uma catástrofe. Tudo começa com chutes e agressões até o ponto de eles matarem a pessoa. Mas isso depende da família. No meu caso, graças a Deus, meus familiares apenas me bateram e me expulsaram de casa. Passei cinco anos longe deles. Meu irmão mais velho aceito Jesus, meus primos aceitaram Jesus, muitos membros da minha família estão se convertendo. Minha mãe ainda é muçulmana. Antes ela era uma fundamentalista extremista, agora ela é uma muçulmana comum. Acredito que ela já foi tocada. Ela viu que fui para a prisão, fui torturado e ainda assim continuo mantendo minha fé.

O primeiro confronto é com a própria família.

“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.” Mt. 10:37

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