VIDA DE UM CRISTÃO SECRETO IRANIANO - PARTE 2


VIDA ESPIRITUAL

No Irã além de todas privações que enfrentam em seu dia a dia, existem aquelas que revelam a grande diferença entre ser um cristão no Brasil e ser um cristão no Irã. De acordo com Ebrahim, os iranianos podem ir à igreja e, até os ex-muçulmanos, às vezes, vão. Mas constantemente eles são observados de perto pela polícia. A polícia tira foto deles para em seguida investiga-los. Há casos que cristãos se isolam por alguns meses para evitar a opressão dos policiais.

Embora os direitos de cristãos, judeus e zoroastras sejam assegurados pela Constituição, na prática, todos são vítimas de retaliação e perseguição. As restrições e a perseguição ao cristianismo têm se multiplicado rapidamente nos últimos anos.

O governo do Irã está consciente do desdobramento da Igreja nas últimas décadas. Ele tem procurado impedir e tornar impossível o crescimento dos cristãos.

É permitido que igrejas ligadas à minorias étnicas ensinem a Bíblia ao seu próprio povo e em sua língua. No entanto, essas igrejas são proibidas de pregar em persa, a língua oficial do país.
Muitas igrejas recebem visitantes durante seus cultos, alguns deles, entretanto, são da polícia secreta e monitoram as reuniões.

Cristãos ativos sofrem pressão. São interrogados, detidos e, às vezes, presos e agredidos. Casos mais críticos envolvem até a execução.

Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo são rotineiramente interrogados e espancados. Além disso, acredita-se que muitos homicídios não esclarecidos são praticados por radicais que frequentemente ameaçam os cristãos de morte.

Além da violência exercida pelas autoridades, os ex-muçulmanos são também oprimidos pela sociedade. Eles têm dificuldade em encontrar e manter um emprego, pois são demitidos quando se descobre que são convertidos. Aqueles que começam um negócio próprio têm problemas em fazer a clientela. Para esses cristãos, é difícil ganhar dinheiro.

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