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Culto em igreja não-registrada na China | |
CHINA (16º) - Um dos dez cristãos chineses da igreja doméstica, condenados no final de 2009 à prisão e ao campo de trabalhos forçados, recebeu liberdade condicional devido à grave deterioração de sua saúde, segundo relatórios da Christian Solidarity Worldwide (CSW). Sua sentença veio como supressão do governo de Shanxi, no norte da China.
A libertação de Yang Caizhen foi um pedido do diretor da prisão onde ela estava presa, pois cuidar dela seria um gasto a mais para a prisão. Ela foi, portanto, libertada para ser tratada por sua família, e agora está em casa, sendo cuidada pela mãe, pelo irmão e por sua cunhada. No campo de trabalho forçado, Yang era obrigada a trabalhar todos os dias, das 6 da manhã até às 11 da noite, sem receber nenhum cuidado com relação à sua saúde.
Em fevereiro de 2011, Yang começou a sentir febre e relatou dor em todo o seu corpo. A clínica da prisão deu-lhe antibióticos e a febre passou. No entanto, ela perdeu o apetite, a febre voltou e os tratamentos pararam de surtir efeito. A radiografia no tórax e o exame de sangue concluíram que ela estava com a saúde fraca e com febre, por causa de uma inflamação no fígado.
Três dias após ser libertada para ser tratada pela própria família, Yang já não conseguia mais falar. Seu irmão a levou até o hospital de Xi’an, a nove horas de distância de sua casa e depois ainda teve de pagar a estadia dela no hospital, pois o governo não pagaria. Quando chegaram, os médicos disseram que seu estado era grave e que qualquer demora em fazer o tratamento poderia levá-la à morte. Yang permaneceu no hospital por mais de duas semanas, antes de voltar novamente para casa.
Em setembro de 2009, a CSW informou que cerca de 400 policiais militares e civis atacaram membros das igrejas domésticas em Linfen, que estavam dormindo em um edifício de uma igreja quase terminada. Mais de 100 pessoas ficaram feridas, sendo que dezenas foram gravemente feridas. Duas semanas mais tarde, os líderes de diversas igrejas, incluindo Yang Caizhen, foram presos a caminho de Pequim, quando tentavam denunciar formalmente o ataque sofrido.
Defensores da liberdade religiosa na China protestam e continuam a aumentar a pressão sobre representantes políticos e autoridades internacionais, para que façam alguma coisa para resolver os problemas daqueles que são assediados e atacados por sua fé.
FONTE: PORTAS ABERTAS
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