“Se tiver de morrer, morreremos”

Queridos Irmãos,

Com um rápido movimento, janela e cortinas são fechadas. Três norte-coreanos atravessam a pequena sala, arrastando seus chinelos. Eles passam sob o olhar incisivo dos “grandes líderes”, cujos retratos pendem nas paredes. Os três dirigem-se para o quarto. Atentos, procuram ouvir se as crianças estão dormindo no outro cômodo, e se há alguém na rua. Eles se ajoelham. Um suspiro. Suavemente, começam a cantar. A voz emerge do profundo de seu coração. “Graça maravilhosa, quão doce canção...”
Esta é a história da vida secreta de oração dos  cristãos norte-coreanos.

Questão de vida ou morte

É uma experiência difícil viajar pela Coreia do Norte e ver o rosto das pessoas. É como estar dentro de um filme sem a possiblidade de interferir no script. As pessoas andam a esmo em estradas que parecem não ter fim e nem levar a algum lugar. Ao lado do rio, outro grupo de pessoas. Umas lavam a roupa, outras procuram por alimento. As árvores estão secas. Muitos norte-coreanos comem a grama mesmo, apenas para ter algo em seu estômago.

Escondidos entre essas pessoas estão os filhos de Deus. Diferente dos outros, eles oram enquanto caminham. E não fazem isso apenas porque não têm nada melhor para fazer.

Trabalho com refugiados norte-coreanos na China. Posso dizer que a oração na Coreia do Norte é uma questão de vida ou morte. Se um norte-coreano se converte na China, a coisa mais importante que temos para ensinar é como ter um relacionamento com Deus. Quando voltar para casa, ele não pode levar consigo uma Bíblia. Quase metade dos que voltam é presa em algum ponto da viagem. Em todas as situações, eles precisam confiar em Deus. É por isso quq a oração é tão importante. Eles aprendem a orar por tudo, especialmente por discernimento. Em quem você pode confiar? O que se pode dizer, e o que não pode?

Fonte: Portas Abertas
conhecendoaigreja.blogspot.com
assembleiadossantos.com.br

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