Sudão [16º]


O Sudão foi dividido entre norte e sul em um referendo realizado em 2011. Com a divisão do país em Sudão do Sul e Sudão (norte), o sul ficou com uma população majoritariamente cristã, e o norte, muçulmana. Desde que o conflito militar começou, militares sudaneses bombardearam igrejas, escolas e fazendas, causando muitas mortes. Dawla Angalo, 60, um membro de Igreja em Heiban, morreu durante o bombardeio em Kordofan do Sul. A explosão matou ainda Khamisa Kuku (40), que era uma mulher cristã. O ataque à bomba feriu Mariam Haamdan (55) e quebrou suas duas pernas. Suliman Kuku, um cristão de 42 anos de idade e uma menina de seis anos de idade chamada Nadia Tutu também foram encontrados mortos. “É muito triste – estamos perdendo nossos membros”, disse um pastor da região, que pediu anonimato. Mohammod Idris, 25, e Stephen Yousif, 23, foram feridos no ataque, segundo relatórios de Nuba. “Eles estão mirando igrejas ees destruíram a escola bíblica da última vez, e agora a Igreja local”, disse o pastor. A Escola Bíblica já havia sido reduzida a cinzas em 1º de fevereiro também num atentado aéreo.

Fonte: Portas Abertas
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Síria [36º]

Sabra, um cristão e oponente veterano do regime do Presidente Bashar al-Assad, escapou da Síria no início deste ano. No dia 9 de novembro, ele foi escolhido como o novo líder do CNS. Dois dias mais tarde, depois de intensas discussões na capital do Catar, Doha, o CNS se uniu com outros grupos de oposição em uma nova frente unificada, a Coalizão Nacional de Forças da Oposição Síria. A escolha de um cristão para chefiar o CNS, foi acolhida como um sinal positivo para as minorias na Síria. O ministro do Exterior da Turquia, Ahmet Davutoglu, disse que a eleição de Sabra provou o “o que está acontecendo na Síria não e um conflito étnico ou sectário, mas uma tensão entre as demandas do povo e um regime opressor”. Sabra disse em uma entrevista a um jornal italiano que os cristãos eram parte integral da sociedade síria e pediu que mais líderes cristãos testemunhassem que “os cristãos não precisam de pessoas que os projetam, pois são proprietários do país, juntamente com os outros sírios”. Uma vez que a luta dentro da Síria se intensifica e o fluxo de refugiados fora do país aumenta, as chaces de um resolução pacífica parecem muito distantes.

Fonte: Portas Abertas
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MALI

O surgimento repentino do Mali no topo da Classificação de países por perseguição é inesperado e surpreendente. Para a nação que, em 2012, não constava nem entre os 50 países do ranking, o que fez com que os cristãos malianos se tornassem um alvo tão forte de repressão?

A situação mudou radicalmente com a captura de parte do Norte do país por rebeldes e combatentes islâmicos; o estado Azawad foi proclamado independente e islâmicos estabeleceram um regime severo, tendo a sharia (lei islâmica) como principal base de tomada de decisões. Os cristãos já não podem mais permanecer na região. Uma vez que a luta começou, em março de 2012, dezenas de milhares de malianos fugiram do Norte para o Sul, ou para países vizinhos. Igrejas simplesmente não podem existir.
Há uma preocupação generalizada que o Mali está se tornando, rapidamente, um centro jihadista. Na parte sul, os cristãos são permitidos, mas têm de ser cautelosos. A tendência de radicalização religiosa na sociedade maliense pode permanecer e cada vez mais aumentar: a vida dos cristãos e igrejas corre sério risco.

Fonte: Portas Abertas
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ISLÃ NO IRÃ



O islamismo surgiu no século VII (610 d.C) através de um rico comerciante de Meca (cidade da atual Arábia Saudita) chamado Maomé, que após receber uma visita do anjo Gabriel, teria recebido da parte de Deus a revelação do livro sagrado Corão (Alcorão).

Após sua morte em 632 d.C., a comunidade islâmica (Umma) se viu diante do dilema da sucessão, ou seja, quem seria o substituto do profeta Maomé à frente da comunidade. Houve então a primeira divisão da história do islamismo. Uma parte do povo acreditava que o sucessor de Maomé poderia ser qualquer individuo com capacidade para governar, esse grupo é chamado de Sunita (praticantes do atos de Maomé). A outra parte defendia que somente alguém da linhagem sanguínea do profeta poderia ocupar seu lugar à frente do povo. Para estes o escolhido deveria ser Ali, genro e primo de Maomé, eles ficaram conhecidos como xiitas, que significa, partidários (Shia) de Ali.

O islamismo é composto por várias escolas jurísticas, responsáveis pela interpretação dos textos sagrados islâmicos (Alcorão, Sunnas e Hadiths – Práticas e ditos do profeta), através dessas interpretações temos a sharia (Shariah) que é o código máximo de legislação do Islã.

Alguns pontos da Sharia que geram perseguição são:

- Apostasia: trocar o Islã por outra religião é considerado crime passivo de morte.
- Proselitismo: é proibido pregar e tentar converter um muçulmano.

A revolução islâmica que aconteceu no Irã em 1979, transformou o Irã em uma nação islâmica, e desde então o país leva a Shariah praticamente ao pé da letra. Após esse evento histórico a perseguição às minorias religiosas, inclusive aos cristãos, passou a ser algo institucional e constitucional, baseadas nas leis da República Islâmica do Irã.

Agora que sabemos o que é o islamismo e como ele se aplica no Irã, podemos orar de maneira mais eficaz. Ore agora pelos cristãos do Irã e do mundo muçulmano.

Fonte: Portas Abertas
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