A lei de blasfêmia ordena à morte quem deprecia o islã ou seus profetas; à prisão perpétua quem danifica ou profana o Alcorão; e a dez anos de prisão quem insulta os sentimentos religiosos de outra pessoa.
Uma jovem mãe paquistanesa foi falsamente acusada de “blasfemar” contra Maomé, o principal profeta do islamismo, por ter se recusado a se tornar muçulmana todas as vezes que seus familiares tentaram persuadi-la.
A polícia prendeu Shamim Bibi, e a acusaram de blasfêmia depois que os vizinhos a denunciaram, dizendo que ela fez declarações contra Maomé.
Shamim Bibi é cristã e foi presa no dia 28 de fevereiro desse ano. Falar contra o profeta Maomé no Paquistão é punível com prisão perpétua ou até a morte, condenação prevista nas leis islâmicas. O irmão de Shamim, Ilyas Masih, e seu cunhado, Shabaz asih, disseram ao Compass que ela foi acusada injustamente. Ela apenas resistiu à pressão de sua família para que ela se convertesse ao islamismo.
“Shamim disse para os seus parentes que tinha plena fé de que Deus que ela servia era um Deus vivo e que, por isso, não havia razão para ela negar o cristianismo e virar uma muçulmana”, disse Masih. Após declarar isso, todos consideraram uma blasfêmia. No dia seguinte, seus vizinhos foram à pólícia e relataram que Shamin fez comentários depreciativos contra Maomé.
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